O novo Plano da Aliança Nacional de Combate a Fraudes Digitais Bancárias foi apresentado como um marco na segurança financeira no Brasil.
Com 20 iniciativas, a proposta vai desde a educação dos usuários até a recuperação de ativos, promovendo uma ação coordenada entre associações e governo.
Importante saber:
Cooperação entre governo e setor privado para combater fraudes.
Mais de 20 iniciativas de segurança e prevenção.
Foco na inclusão e proteção dos usuários digitais.
O Plano da Aliança Nacional de Combate a Fraudes Digitais Bancárias apresentado hoje (3) foi recebido como um marco institucional que consolida, pela primeira vez, um esforço coordenado entre governo e setor privado para enfrentar, de forma estruturada e contínua, crimes financeiros digitais no país. A opinião foi expressa pelo Fórum Técnico de Entidades de Meios de Pagamento, colegiado que congrega ABBC, Abecs, Abranet, Abipag, Febraban e Zetta e participou do desenvolvimento da iniciativa juntamente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Em nota, o Fórum explica que o plano nasce com mais de 20 iniciativas concretas, cobrindo todo o ciclo de prevenção e resposta: educação e conscientização dos usuários, aprimoramento de processos de mitigação de riscos, compartilhamento de dados, capacitação, atendimento às vítimas, repressão e recuperação de ativos.
Para o Fórum, o lançamento do Plano reafirma uma mensagem essencial: é preciso apoiar a inclusão e competição com articulação entre as associações e governo para combate às fraudes digitais, que só é eficaz quando todos os elos do ecossistema atuam de forma integrada, compartilhando inteligência, fortalecendo processos e ampliando a capacidade de resposta. A assinatura do Plano consolida essa visão, transformando cooperação multissetorial em política permanente de Estado.
O Fórum reforça que seguirá contribuindo tecnicamente para a execução das ações previstas e para o aprimoramento contínuo das estratégias de segurança que protegem milhões de brasileiros e sustentam a integridade do ambiente de pagamentos no país.
“O Plano inaugura uma arquitetura coordenada de enfrentamento às fraudes digitais, com mecanismos que fortalecem a rastreabilidade, a padronização operacional e a capacidade de resposta sistêmica. Trata-se de um avanço institucional relevante, que eleva a integridade do ecossistema de pagamentos e consolida bases técnicas para uma política pública permanente de segurança digital.” Leandro Vilain, CEO da ABBC.
“A atuação coordenada é importante para reduzir fraudes com escala e eficiência. A Abecs segue comprometida em fortalecer padrões de segurança, ampliar o diálogo técnico e apoiar iniciativas que protejam os consumidores e preservem a confiança no ecossistema de pagamentos”, Giancarlo Greco, presidente da Abecs.
“Garantir segurança a usuários — que hoje se beneficiam, pelos avanços em competição observados nos últimos quinze anos, a uma ampla gama de provedores de serviços financeiros essenciais — é prioridade absoluta da Abipag, que continuará contribuindo com a Aliança e outras iniciativas”. Vinicius Carrasco, Diretor Executivo da ABIPAG.
“Os mais de 110 milhões de usuários do sistema financeiro digital contam com a nossa capacidade de articulação e resposta rápida aos incidentes. O nosso ambiente é seguro e resiliente, e a inclusão financeira digital é a marca do nosso país. Estamos preparados combater os desvios e para apoiar as autoridades nessa frente que envolve articulação rápida, educação e estratégia.” Carol Conway, presidente do Conselho Consultivo Abranet
“A Aliança de Combate a Fraudes é, acima de tudo, um compromisso com a sociedade. É um pacto para que cada cidadão possa confiar no ambiente digital, para que empresas possam inovar sem medo, para que o país avance com segurança e transparência. A mensagem que queremos passar é clara: ninguém está sozinho nessa luta. O combate à fraude não é responsabilidade isolada de bancos, empresas de tecnologia, órgãos públicos ou reguladores. É uma missão coletiva, que exige engajamento, vigilância e colaboração de todos. O Brasil está unido. O setor financeiro, as empresas de telecomunicações, o varejo, as empresas de tecnologia, as autoridades públicas e a sociedade estão conectadas, atentas e determinadas a proteger o cidadão.” Isaac Sidney, presidente Febraban
“Essa colaboração marca um movimento essencial para proteger a população contra fraudes e oferecer ainda mais tranquilidade no uso de serviços públicos e financeiros. Trata-se de um trabalho conjunto e coordenado para elevar o nível de segurança e confiança no ambiente de meios de pagamento”. Eduardo Lopes, presidente Zetta.